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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Riscos em voar? Eles existem (II)


Primeira semana de setembro/2008 foi a "Semana do Terror" para o vôo livre brasileiro, especialmente na região Sudeste.


Há um mês, praticamente, eu publicava um post sobre os riscos em voar (leia Riscos em voar? Eles existem), justamente porque acidentes, com vôo livre, haviam tirado a vida de pilotos experientes.

Esta vez, não foi diferente: um piloto carioca de asa delta ficou paraplégico por sua inexperiência ao decolar perto do meio dia (horário de prováveis turbulências em razão das térmicas). Segundo consta, ele tinha apenas 7 vôos, estava sem um instrutor e saiu em um período térmico desfavorável à sua capacidade.


No sábado, dia 06, acidente numa rampa paulista, tirou a vida de um piloto experiente de parapente. Condição climática: entrada de frente fria, causando ventos fortes e rajadas intensas a partir da metade do dia. Fechada assimétrica, full stall, batoque acionado na hora errada e reserva não acionado? Que fatores levaram ao acidente mortal?


Eu esperava não postar mais este tipo de situação, mas utilizo deste blog para criar alertas para a comunidade de pilotos de vôo livre.


Pilotos comerciais para se formarem, para se tornarem aptos, passam horas e horas em simuladores, mais algumas centenas de horas em aulas teóricas. Palestras e simulações sobre segurança. Matérias ligadas à segurança de vôo e situações de emergência. Tudo isso feito com muita seriedade porque assim é que deve ser encarada a realidade de quem voa: os elementos da natureza não brincam!


E no vôo livre essa seriedade é a mesma? Por todos pilotos e aprendizes? Escolas, Clubes e Associações?


Os SIV's (Simulação de Incidentes do Vôo) existem mas há quem não liguem para eles, existem aqueles que se inscrevem e passam-se dias ou meses para poderem fazer o SIV, já que poucas são as escolas capacitadas a isso.


Regras, regulamentos, exigências, homologações, cursos e provas existem de acordo com essa seriedade?


Há responsáveis de alguma associação nas rampas fiscalizando as situações dos pilotos, equipamentos?


Há reciclagens de técnicas de pilotagens? Ou existe apenas a reciclagem nos equipamentos, em que os pilotos preocupam-se em aperfeiçoar apenas o lado técnico do equipamento?


Existem rampas que estão na rota de vôos comerciais e alguém, dentro deste meio, se preocupa com isso de verdade?


Está na hora de existir um DAC (ANAC) para o vôo livre, com regras que foquem na segurança.


Sei que existirão aqueles que dizem que o vôo livre tem que continuar a ser livre, ou seja, sem tais regras que restrigem a prática. De modo livre também, alguns pilotos lançam-se à morte.


O recorde brasileiro, no vôo livre, tem sido o das estatísticas de acidentes...







Risks in flying? They exist



First week of September of 2008 was "The Week of the Terror" for the Brazilian free flight, especially in the Southeast area.


Is there one month, practically, did I publish a post on the risks in flying (see: Risks in flying? They exist), exactly because you alter, with free flight, they had removed the experienced pilots' life.


This time, it was not different: a pilot of the Rio de Janeiro of hang gliding was paraplegic for your inexperience when taking off close to the half day (schedule of probable turbulences in reason of the thermal ones). As it consists, he had only 7 flights, it was without an instructor and he left in an unfavorable thermal period to your capacity.


On Saturday, 06, in a ramp from São Paulo, an accident removed a pilot's paraglider expert life. Climatic condition: entrance of cold front, causing strong winds and intense bursts starting from the half of the day. Asymmetric, full stall, done bung work in the wrong hour and does reserve not worked?


What factors did take to the mortal accident?


I hoped not to post more east situation type, but I use of this blog to create alert for the pilots' of free flight community.


Commercial pilots for if they form, for if they turn capable, hours and hours pass in simulators, more some hundreds of hours in theoretical classes. Lectures and simulations on safety. Linked matters to the flight safety and emergency situations. All this done with a lot of seriousness because it is like this that the reality should be faced of who flies: the elements of the nature don't play!


And in the free flight that seriousness the same is? For all pilots and students? Schools, Clubs and Associations?


SIV's (Simulation of Incidents of the Flight) they exist but there is who don't call for them, those that enroll exist and days or months pass for us to make SIV, since little are the schools qualified that.


Rules, regulations, demands, approvals, courses and do proofs exist in agreement with that seriousness?


Is there responsible of some association in the ramps fiscalizing the pilots' situations, equipments?


Does recycle of techniques exist to pilot? Or does it just exist the recycle in the equipments, in what the pilots do worry in just improving the technical side of the equipment?


Do ramps that are in the route of commercial flights exist and anybody, inside of this middle, does worry about that of truth?


It is time to a DAC to exist (ANAC - National Agency for Civil Aviation) for the free flight, with rules that foquem in the safety.


I know that those that say that the free flight has to continue to be free will exist, in other words, without such rules that restrigem the practice. In a free way also, some pilots rush to the death.


The Brazilian record, in the free flight, it has been it of the statistics of accidents...


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