segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Feliz Navidad
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Coisa de ignorante
São parapentes chamados de "Escola". São aquelas velas que recebem homologação alemã, DHV 1 e são muito "tranquilos", mansos, pouco ágeis, mas possuindo uma grande capacidade de "perdoar" erros do piloto.
São parapentes chamados de "Saída de escola", mansos e tranqüilos, perfeitamente indicados para iniciantes autônomos, que estão começando a voar com suas próprias asas e escolher as suas condições de vôo.
São parapentes um pouco mais ágeis na pilotagem, porém sem comprometimento da segurança passiva. Em geral quem começa no esporte, deveria comprar um parapente de classe 1 ou desta classe, dependendo do estilo do piloto, mais ousado ou conservador.
Classe 1-2 avançado:
São parapentes chamados de "Saída de escola avançado", recebendo tambem homologação alemã DHV 1-2, eles possuem comportamento mais "vivo" é ágil que os da classicos DHV 1-2.
Por curiosidade, ler os artigos comparativos das revistas Françesas "Parpente Mag ou Vol libre" que apresentam as tabelas de diferenciações das categorias dos parapentes homologados DHV 1/2.
Apesar de ter rendimento superior aos da categoria anterior, estes parapentes são bastante tranqüilos é são indicados para os pilotos que estejam querendo alcançar um bom compromisso entre performance é alta segurança.
São parapentes chamados de "intermediários avançados", com homologação DHV 2. São indicados para pilotos que já voam a pelo menos 2 anos de maneira freqüente e estão em busca de vôos de distância (cross)ou participar de campeonatos.
São parapentes chamados de "performance", indicados somento para quem realmente tem uma boa experiência, faz vôos de distância ou participa de competições.
Em geral são velas de alta performance porém o piloto não tem tranqüilidade é precisam de atenção constante na seu pilotagem (pilotagem ativa).
Competition:
São os modelos de seria os mais avançados do mercado.
Geralmente não possuem homologação e seu uso é por conta e risco do piloto. Ate prototipos de algumas marcas participam das competições, nacionais é internacionais. São parapentes muito ariscos e difíceis de serem pilotados. São sò para pilotos fora do padrão e que praticam de competições regularmente.
Thing of ignorant
The first thing that I discovered when I decided to study and to research the world of the flight free from paraglider it is that I was a tremendous ignoramus regarding this sport that I dreamed to practice. And that ignorance was ruled in the concept that there were not classifications in the models of the paragliders, in other words, I thought that a paraglider was for any flying, be him inexperienced, be him a master of the airs.
It is happily I was wrong. The paragliders proceed, in a general way, patterns of approvals that are going from the training paragliders to the advanced ones.
The safety was and it is my largest concern when I decided to fly. For my luck that ruled classification in the flight safety exists.
After all, I don't have two lives and I intend to live that only carnal life for many years and if possible also flying.
We can classify them as (the information below were removed of the site master's Sivuca Ventomania):
Class 1: They are called paragliders of " School ". Saint those candles that receive German approval, DHV 1 and healthy very " calm ", tame, little agile, but possessing a great capacity " to forgive " the pilot's mistakes.
Class 1-2: They are perfectly called paragliders of " school " Exit, tame and calm, suitable for autonomous beginners, that are beginning to fly with your own wings and to choose your flight conditions. They are paragliders a little more agile in the pilotagem, however without compromising of the passive safety. In general who begins in the sport, he/she should buy a paraglider of class 1 or of this class, depending on the pilot's style, more daring or conservative.
Class 1-2 advanced: They are called paragliders of " school Exit moved forward ", also receiving German approval DHV 1-2, they possess more alive " behavior it is agile that the one of classic DHV 1-2. For curiosity, to read the comparative goods of the French " magazines Paraglider Mag or Vol libre " that present the tables of differentiations of the categories of the ratified paragliders DHV 1/2. In spite of having superior revenue to the of the previous category, these paragliders are quite calm it is they are suitable for the pilots that are wanting to reach a good commitment among performance it is high safety.
Class 2: They are advanced " middlemen's called paragliders, with approval DHV 2. Saint indicated for pilots that already fly the at least 2 years in a frequent way and they are in search of distance flights (cross)ou to participate in championships.
Class 2-3: They are called paragliders of " performance ", suitable somento for who really has a good experience, makes distance flights or it participates in competitions. In general they are candles of high performance however the pilot doesn't have peacefulness it is they need constant attention in your form of (to pilot active).
Competition: They are the models of it would be the most advanced of the market. They don't usually possess approval and your use is for bill and the pilot's risk. Tie prototypes of some marks they participate in the competitions, national it is international. They are very unfriendly and difficult paragliders of they be pilot. They are out sò for pilots of the pattern and that practice regularly of competitions.
The drawing of the paragliders is different to assist above to the demands. If we notice the closest paragliders of the classification " beginner " they are more narrow and few cells (the physical division of each candle) and as the classification of the paragliders is going " arising " for the experienced pilots' level and experts, the candles are longer in length and more narrow in width.
See the illustrations above (retreats of SOL Paraglider's site - Brazilian company of high quality in the paragliders production and accessories)
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
3º Festival de Voo Livre em Extrema-MG
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Depois de um longo inverno...
Saúde de minha mãe, aulas de parapente, trabalho e outras coisas detiveram os meus posts.
Retomarei a cronologia dos fatos deste blog, mas adianto que após anos de sonho sonhado, realizei a façanha de voar e quase sozinho. (quase porque recebi as orientações dos instrutores), mas estava lá, sozinho, eu, o equipamento, a natureza e Deus.
Fiz o meu "voo prego", o meu batismo, o voo inaugural.
Mais detalhes, veja o vídeo abaixo
http://br.youtube.com/watch?v=pgjBYiw7qmU
De "aprendiz a piloto", tornei-me "piloto-aprendiz" com este batismo de fogo.
Em breve relatarei esta incrível experiência.
After a long winter...
So many problems that I had to prioritize the things were.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Riscos em voar? Eles existem (II)
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Que vontade de voar
Subir e curtir o visual, além de sentir o contato com a natureza, sobretudo o céu que parecia mais próximo.
Muitos foram pores-do-sol que lá em cima presenciei.
A vontade de voar, naquelas horas, era imensa.
Mas, esse sonho parecia distante de mim, principalmente porque não tinha recursos financeiros para realizar tal sonho.
De qualquer maneira, eu voava....
Who doesn't have dog, it hunts with cat
The longing of flying
Many were the times that I arose until the Mountain of Lopo in Extrema-MG-Brazil.The ascent was calm, done of car. The small road is until that taken care because a lot of communication antennas exist there in the mountain.
To arise and to tan the visual, besides feeling the contact with the nature, above all the sky that seemed closer. I already passed a " year turning ", seated in the ramp North quadrant, sells the city of Extrema to commemorate the arrival of one more year.
Many were sunsets that there on top witnessed.
I observed the birds in that altitude, in that dimension " air ", loosened and flying!
The longing of flying, on those hours, was immense.
But, that dream seemed distant of me, mainly because I didn't have financial resources to accomplish such dream.
In a way or in another way, I flew....
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Mairiporã, outro point de parapentes
Coincidência ou não, faz tempo que não vejo mais as velas pairando naquelas bandas.
Mairiporã, other glider point
In the same route for my favorite city, by Fernão Dias, step for the city of Mairiporã (SP). For there, I already saw several gliders drawing the air.
I stopped several times in the highway shoulder to appreciate the show that happens very close of the highway.
I discovered that there was a ramp there in the Pico Olho D'Água (Pick Eye Of Water) (see videos in Youtube). vídeo2
The pilots landed in the vicinity of the city.
But, I think that some critical points exist regarding this ramp:
- First that doesn't exist a ramp officially in this place;
- The danger of flights exists because of the aerial traffic in function of the proximity with the international airport of São Paulo (Cumbica - Guarulhos);
- There are electric cables of high tension in the proximities;
- The existent landing was transformed in leisure street by the city;
- Experienced pilots qualify the flight in this place as very technician, in other words, it is not for inexperienced and nor pilots recently formed.
Coincidence or not, it has been a long time that I don't see more the candles hovering in those bands.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Pedra-pomes Grande
Certa vez, talvez em minhas férias ou em um feriado prolongado, resolvemos, eu e minha esposa, subir e conhecer a Pedra Grande em Atibaia - SP.
A estradinha que leva até a rampa estava em péssimas condições com muitos buracos em decorrência da época de chuvas (verão). Tivemos que enfrentar umas pedras que insistiam em bater na parte debaixo do carro. Até hoje esta estradinha tem péssima conservação. Um descaso das autoridades locais porque é um ponto turístico forte naquela cidade, além de denotar pouca união das associações e escolas de vôo livre que fazem uso da rampa. Intensamente utilizada, esta via de acesso, deveria ter pavimentação melhor e mais definitiva.
Clique aqui e leia reportagem de 2005 a respeito deste recorrente tema.
Chegamos à Pedra Grande e não acreditávamos na grandiosidade de tal formação rochosa, além da beleza da paisagem por quase 270 graus de campo de visão.
Era início de tarde e havia intensa movimentação de pilotos preparando-se para seus respectivos vôos.
Os pilotos de asas deltas parecem ter um espaço reservado no canto norte da pedra. Montam seus equipamentos juntos, em uma comunidade.
Já os pilotos de parapente parecem ser mais individualistas, ou tem grupos menores. Espalham-se mais pela extensão da rampa, talvez pela facilidade na preparação do equipamento, talvez ela necessidade de cada um ter seu ritual particular.
Ficamos observando as cores das asas, a beleza e o deslumbramento que elas exaltam. Tiramos fotos, observamos decolagens aqui e acolá.
Em função do período térmico, o vento aumentava de intensidade, provocando maior dificuldade nas decolagens, sobretudo, nos parapentes.
Inflagem reversa, força nos braços e pernas, além de um controle motor possibilitavam que o espetáculo continuasse, para o deleite dos leigos observadores e arrepio dos experts no assunto.
Em determinado momento, observando um piloto que estava em fase de decolagem, percebemos que ele estava com dificuldade de controlar o velame no solo. Tenta aqui, tenta ali e a vela nervosa queria partir de todo jeito, mesmo sem o piloto. Alguns colegas dele aproximaram dele, tentando ajudá-lo. Sem aviso, uma rajada chegou e o pegou despreparado. Primeiro ela levantou-o, depois ele voltou ao chão, mas vela dele já voava no mesmo sentido que o vento soprava. Resultado: ele se desequilibrou, sendo pêgo de costas para a asa. O resultante das forças opostas entre o vento que levava a vela e a inércia da massa do piloto fizeram o resto. O piloto parecia um queijo parmesão diante de um ralador.
O pessoal correu para acudí-lo, segurando nele, na selete e em tudo que podia, mas a vela continuava a arrastá-lo.
Tudo aconteceu muito rápido e quando percebemos, estávamos fazendo parte do salvamento. Eu e minha esposa pulamos sobre a vela, numa reação inconsciente. Com isso, a reação da vela foi perdendo força e mais e mais pessoas pularam sobre ela.
Num trabalho de equipe, as pessoas ajudaram o piloto não ser gasto na pedra abrasiva da rampa.
O piloto levantou-se com algumas boas raladas pelo corpo e, ou por raiva ou vergonha ou adrenalina no sangue, preparou-se rapidamente e alçou um espetacular vôo, fugindo de nossos olhares e disfarçadas risadas.
Um de seus colegas veio até nós agradecendo a nossa experiência em "matar" a asa daquele modo. Nós dissemos a ele que jamais tínhamos feito aquilo alguma vez antes.
Ficamos observando o piloto subir cada vez mais. Observamos mais decolagens e algumas aterragens na própria rampa.
Pensei que aquele era um perigoso esporte e quem o praticava era ou muito bom no que fazia ou um louco.
A nossa viagem de volta teve como assunto central o coitado do piloto.
Gigantic pumice stone
Certain time, perhaps in my vacations or in a holiday, we solved, me and my wife, to arise and to know the Big Stone in Atibaia - SP.
The small road that takes until the ramp was in terrible conditions with many holes due to the time of rains. (They will see). We had to face some stones that insisted on beating in the part under the car. Until today this road has terrible conservation. A negligence of the local authorities because it is a tourist point in that city, besides denoting little union of the associations and schools of free flight that make use of the ramp. Intensely used, this
access road, should have better and more definitive paving.
Click here and read report of 2005 regarding this appealing theme.
We arrived to Pedra Grande and we didn't believe in the grandiose rocky formation, besides the beauty of the landscape for almost 270 degrees of vision field.
It was in the afternoon beginning and there was intense movement of pilots getting ready for your respective flights.
The pilots of wings deltas seem to have a reserved space in the north song of the stone. They set up your together equipments, in a community.
The paraglider pilots seem already to be more individualistic, or they have smaller groups. They disperse more for the extension of the ramp, perhaps for the easiness in the preparation of the equipment, perhaps for the need of each one to have your private ritual.
We were observing the colors of the wings, the beauty and the dazzle that they exalt. We took pictures, we observed take-offs here and there.
In function of the thermal period, the wind increased of intensity, provoking larger difficulty in the take-offs, above all, in the gliders.
Reverse inflation, forces in the arms and legs, besides a motor control they made possible that the show continued, for the lay observers' delight and chill of the experts in the subject.
In certain moment, observing a pilot that was in take-off phase, we noticed that he was with difficulty of controlling the velame in the soil. He tries here, it tries there and the nervous candle wanted to leave of every way, even without the pilot. Some friends of him approximated of him, trying to help.
Without warning, a burst arrived and it diffused him of surprise. First she lifted the pilot, later he returned to the ground, but his wing already flew in the same sense that the wind blew. Result: he was unbalance, being him of backs for the wing. The resultant of the opposite forces among the wind that took the candle and the inertia of the pilot's mass made the rest. The pilot seemed a Parmesan cheese before a grater.
The people ran to help him, holding in him, in the harness and in everything that was able to, but the candle continued to drag him.
Everything happened very fast and when we noticed, we were being part of the rescue. I and my wife polished on the candle, in an unconscious reaction. With that, the reaction of the candle went losing force and more and more people jumped on her.
In a team work, the people helped the pilot it not to be worn-out in the abrasive stone of the ramp.
The pilot got up with some good ones grated by the body and, or for rage or shame or adrenaline in the blood, he got ready quickly and it raised a spectacular flight, escaping from our glances and disguised laughters.
One of your friends vein to us thanking our experience in " killing " the wing in that way. We said before him that we had never made that some time.
We were observing the pilot it to arise more and more. We observed more take-offs and some landings in the own ramp.
I thought that that era a dangerous sport. The person that practices this sport was very good in what she did or a crazy person.
Our trip of turn had as central subject the pilot's poor fellow.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Riscos em voar? Eles existem
- Conhecer as técnicas sem a experiência é risco.
- Ter experiência sem conhecimento mais aprofundado é empirismo arriscado.
- Ter equipamento avançado em tecnologia mas desconhecê-lo é risco.
- Desconhecer o que os elementos da natureza dizem ou sinalizam é arriscar.
- Voar em equipamentos inadequados à capacidade do piloto é risco.
- Voar em condições meteorológicas inadequadas à experiência do piloto é um risco.
- Ter uma personalidade ególatra, nada humilde, presunçosa e arrogante faz pilotos voarem por exibição, para mostrarem seus equipamentos de última geração e para aparecerem na lista dos "tops" é sinal de que um dia isso acabará em um acidente.
- A formação de um piloto foi feita por instrutores e escolas capacitados, idôneos, cadastrados, homologados e sérios?
- To know the techniques without the experience is risk.
- To have experience without knowledge more deepened it is risky empiricism.
- To have advanced equipment in technology but to ignore it is risk.
- To ignore what the elements of the nature say or they signal it is to take a risk.
- To fly in inadequate equipments to the pilot's capacity is risk.
- To fly in inadequate meteorological conditions to the pilot's experience is a risk.
- To have an egocentric personality, humble and arrogant he makes pilots they to fly for exhibition, for us to show your equipments of last generation and for us to appear in the list of the " tops " it is sign that one day that will end in an accident.
- Was a pilot's formation made by instructors and schools qualified, suitable, done register, done ratify and serious?
terça-feira, 5 de agosto de 2008
E os céus de Atibaia sempre chamavam a atenção
Mountain of Lopo - Extrema - MG
Pedra Grande - Atibaia - SP
Pedra Grande (Big Stone) - Atibaia - SP
Finais de semana, no período da tarde, é possível visualizar, das rodovias Fernão Dias e Dom Pedro, as asas e gliders fazendo suas peripécias.
Sempre presto atenção nisso. Muitas vezes dou uma paradinha no acostamento e fico observando ao longe o espetáculo.
Rampa natural - Pedra Grande - Atibaia
Natural ramp - Pedra Grande (Big Stone) - Atibaia
Sempre com a intenção de um dia conhecer de perto, subindo lá na Pedra Grande.
The sky of Atibaia always got the attention
Atibaia-SP is halfway between my house and my destiny of weekends, Extrema-MG.
Coincidentally, the two cities have a great mountainous formation, where they bloomed in the foot of these mountains and ramps of free flight. Mountain of Lopo and Pedra Grande (Big Stone) (it Extremas and Atibaia respectively), favorable mountains for the take-off and lift flights, besides wonderful landscapes.
Weekends, in the period of the afternoon, it is possible to visualize, of the highways Fernão Dias and Dom Pedro, the wings and gliders making your acrobatics.
Always swift attention in that. A lot of times I give a stop in the highway shoulder and I am observing the show in the distance.
Always with the intention of one day to know closely, arising there in the Pedra Grande (Big Stone).
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Um amigo voador
Ele levou sua "tralha" de voar dentro de seu "jipe" importado, depois de ter consultado a minha esposa se haviam morros na região que a festa aconteceria.
Acho que deve ser um comportamento de muitos iniciantes do vôo livre: não podem ver um morrinho que já querem decolar dele.
Em determinado momento da festa, este amigo convidou a todos a acompanhá-lo na subida do morro.
Fizemos uma "expedição amazônica", até meu cachorro subiu o morrinho.
Ajudamos nos preparativos do tão esperado vôo: limpamos o local de pedras e quaisquer obstáculos que pudessem dificultar a inflagem da vela. Ele montou umas duas ou três birutas feitas de papel higiênico em pontos estratégicos.
Paramentou-se todo: capacete, luvas, selete e parapente.
Olhava pro céu, volta e meia. Parecia querer cheirar o ar.
Checou e re-checou tudo. Parecia concentrar-se em algo que um leigo não conseguia captar.
Demorou-se. O vento não parecia colaborar porque não vinha retinho em direção ao morro.
Alguns de nós segurávamos parte de cima da vela onde tem os "furos" (hoje sei que chama-se "bordo de ataque").
Mas, nada de vôo.
O piloto teria "enraizado"?
De repente ele deu a tão esperada ordem aos que seguravam o "pano" da vela: "levantem!"
Vupt! A vela subiu sobre sua cabeça, ele dominando-a com apenas duas linhas (batoques).
Parecia uma luta e um balé ao mesmo tempo.
O vento queria participar e fazia as vezes para ora derrubar a vela, ora elevá-la.
O piloto amigo correu em direção ao sopé do morro e enquanto o morro "descia", ele ia mantendo o mesmo nível, até que começou a fazer uma trajetória de vôo onde descia um pouco, mas seguia em frente. (o tal planeio e as taxas de L/D).
Foi um grito só da turma quando todos nós saimos do "embasbacamento" quando a vela azul provocou. Era um espetáculo diferente para nossos curiosos olhos. Acompanhamos o percurso "ziguizagueado" do piloto e vela. Os dois pareciam fazer parte de um grande pêndulo, balançando ao sabor do vento.
Mas, eles iam sempre descendo. Era um vôo prego e não sabíamos disso. Estranhamos essa "queda", afinal de contas aquilo não era para voar e para cima?
Leigos que éramos!
O espetáculo estava indo bem, apesar do "prego", quando de repente, prestamos a atenção que ele ia direto a fios de alta tensão!! Não sei se estava tão perto assim, mas à distância, parecia que o bólido voador ia "beijar" a eletricidade. Nos assustamos e começamos a gritar "vira, vira, abaixe, abaixe".
O piloto parecia não nos ouvir, nem pelo rádio.
Momentos de (alta) tensão ...
Mas, felizmente a máquina inclinou para a esquerda, depois para a direita, perdendo altitude, num percurso do tipo "S" e depois tomou uma reta e pouso. (procedimento normal de pouso) Vimos ao longo a vela se deformando e se transformando em apenas um pano que se deixava cair.
O vôo tinha sido um sucesso. Lá de cima do morro aplaudíamos, gritávamos, assobiávamos e num alegria descíamos o morro para encontrar nosso herói voador, que fez de nossa tarde uma tarde diferente.
Os pilotos proporcionam às demais pessoas, um espetáculo único: mostram a capacidade que eles adquiriram: voar. E em grande estilo colorido. Velas no ar, espetáculo para os olhos. Viajamos juntos com as asas.
Vocabulário
Selete - É a tal da cadeirinha em que o piloto e vela estão conectados. Ela é o elo de ligação. Nela também está contido o páraquedas de reserva. É um item de importância crucial, pois depende dela a maior parte do conforto e da comunicação com o velame. Uma selete moderna é equipada com uma proteção flexível para a coluna.
Bordo de ataque - é a parte frontal da vela, onde ocorre a separação do fluxo de vento em dois. O primeiro percorre a parte de cima da vela (chamado de extra-dorso) e o outro passa pela parte inferior chamada de intra-dorso. No caso do parapente, existe ali o dispositivo que infla o parapente, onde o ar penetra a células e a torna rígida.
Enraizar - Termo ou giria que significa que o piloto não consegue sair da rampa e voar. Por medo, dúvida ou qualquer outro motivo.
Batoques - São duas alças, uma de cada lado, e comandam o parapente. Puxando o batoque para baixo o parapente reage fazendo uma curva para o lado acionado. Os dois batoques, no pouso, ajudam a diminuir ou a zerar a velocidade do parapente. É, praticamente, através dos batoques que o parapente executa seus movimentos, manobras e acrobacias. No entanto, embora fácil, há a necessidade de conhecimento teórico e prático para acionar os batoques na dosagem certa e de acordo com as condições climáticas presentes no momento do vôo.
A flying friend
It was 1996, month of August, birthday of my wife. She decided to commemorate making a party in your father's ranch (Extrema-MG-Brazil) and it invited several friends and relatives. Among them, a friend of my wife that it was beginning your " career " of paraglider flyer.
He took your equipments of flying inside of your " imported jeep ", after having consulted my wife if there were hills in the area that the party would happen.
I think should be a behavior of many beginners of the free flight: they cannot see a hill that they want to take off of him.
In certain moment of the party, this friend invited all to accompany him in the ascent of the hill.
We made a " amazon " expedition, until my dog it went up the hill.
We helped in the preparations of such expected flight: we cleaned the place of stones and any obstacles that could hinder the wing to inflate. He set up some two or three wind sleeves done of toilet paper in strategic points.
It was ornamented completely: helmet, gloves, harness and paraglider
He looked for sky, it returns and stocking. He seemed to want to smell the air.
He made the check list of everything. He seemed to ponder in something that a lay one didn't get to capture.
He stayed. The wind didn't seem to collaborate because it didn't come straight in direction to the hill.
Some of us held part from the wing where has the " holes " (today I know that calls her " attack " board).
But, anything of flight.
Would the pilot have taken root "?
Suddenly he gave such expected order to the that held the " cloth " of the wing: " lift "!
Vupt! The wing arose on your head, him dominating her with only two lines (bungs). it Seemed a fight and a ballet at the same time.
The wind wanted to participate and did the times for some times to drop the wing, other times to elevate her.
The pilot friend ran in direction to the foot of the hill and while the hill " went down ", he went maintaining the same level, until that he/she began to do a flight path where went down a little, but it went straight ahead. (the such rate of L/D).
It was only a scream of the group when all of us left the " dazzle " when the blue wing it provoked. It was a different show for our onlookers eyes. We accompanied the course in the pilot's curves and wing. The two seemed to do part of a great pendulum, balancing to the flavor of the wind.
But, they went always descends. It was a flight nail and we didn't know about that. Did we find strange that " fall ", that was not after all to fly and upward?
Lay that were!
The show was going well, in spite of the " nail ", when suddenly, we paid the attention that he went direct to threads of high tension!! I don't know it was if that close, but at the distance, it seemed that the flying meteor will kiss " the electricity. We got scared and we began to scream " lower, lower ".
The pilot seemed not to hear us, nor for the radio.
Moments of (high) tension...
But, happily the machine tilted for the left, later for the right, losing altitude, in a course of the type " S " and later it took a straight line and landing. (normal procedure of landing) we Saw to the long the wing being deformed and changing in just a cloth that she dropped.
The flight had been a success.
There from the hill we applauded, we screamed, we whistled and in a happiness we went down the hill to find our flying hero, that did a different afternoon of our afternoon.
The pilots provide to the other people, an only show: they show the capacity that they acquired: to fly. And in great colored style. wings in the air, show for the eyes. We traveled together with the wings.
Vocabulary
Harness - it is the such of the chair in that the pilot and wing are connected. She is the connection link. In her the reservation parachute is also contained. It is an item of crucial importance, because it depends on her most of the comfort and of the communication with the asame. A modern Harness is equipped with a flexible protection for the column. I
Embroider of attack - it is the front part of the wing, where it happens the separation of the wind flow in two. The first travels the part from the wing (extra-back call) and the other raisin for the part inferior intra-back call. In the case of the paraglider, it exists the device there that inflates the paraglider, where the air penetrates to cells and it turns her rigid. To take root - Term or slang that it means that the pilot doesn't get to leave of the ramp and to fly. For fear, doubt or any other reason.
Bungs (commands) - Are two loops, one on each side, and they command the paraglider. Pulling the bung down the paraglider reacts making a curve to the side worked. The two bungs, in the landing, help to decrease or to zero the speed of the paraglider. It is, practically, through the bungs that the paraglider executes your movements, maneuvers and acrobatics. However, although easy, there is the need of theoretical and practical knowledge to work the bungs in the right dosagem and in agreement with the present climatic conditions in the moment of the flight.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Um dia de domingo - Um novo encontro
Era um domingo (02 de maio de 2004) e como de costume, eu e minha família saímos em direção a um novo lugar, nos arredores de Sampa (Sao Paulo-Brazil). Havíamos ouvido falar da Fazenda do Chocolate na cidade de Cabreúva e resolvemos conhecer o lugar. Procurei no mapa e verifiquei que a pequena viagem seguia rumo Barueri, Santana do Parnaíba e Pirapora de Bom Jesus.
Chegamos na bucólica Santana do Parnaíba e lá permanecemos por uns 30 minutos já que tínhamos outro destino.
Praça em frente da Igreja - Santana do Parnaíba.
Square in front of the Church - Santana do Parnaíba.
Dali seguimos em direção de Pirapora. Alguns quilometros depois, encontramos uma placa, em uma estradinha de terra, no sopé de um morro, indicando um cruzeiro e uma rampa de vôo livre.
Decidimos conhecer o local...
Trata-se do Morro do Capuava (veja como chegar -Fonte: Site Gustavo) em Pirapora do Bom Jesus.
Cruz do Século
Cruz of the Century
Vista da Rampa quadrante Sudeste
View of the Ramp Southeast quadrant
Vista da Rampa quadrante Noroeste
View of the Ramp Northwest quadrant
E para a minha grata surpresa, na rampa noroeste, encontramos um piloto (creio que novato) tentando inflar o velame com o auxílio de outras pessoas.
Meu domingo transcorreu normalmente e aquela imagem do parapente ficou em minha mente.
A day of Sunday - A new encounter
The chronology of the facts, in my blog, it can be altered in function of remembering of the things as I am going writing.
It was one Sunday (May 02, 2004) and as usual, I and my family came out in direction to a new place, in the surroundings of Sampa (Sao Paulo-Brazil). we had heard to speak of Fazenda do Chocolate in the city of Cabreúva and we decided to know the place. I sought in the map and I verified that the small trip followed direction Barueri, Santana do Parnaíba and Pirapora de Bom Jesus.
We arrived in bucolic Santana do Parnaíba and there we stayed for about 30 minutes since we had another destiny.
Of there we proceeded in direction of Pirapora. Some kilometers then, we found a plate, in an earth highway, in the sopé of a hill, indicating a cruise and a ramp of free flight.
We decided to know the place...
It is the Hill of Capuava (sees as - source to arrive: Site Gustavo) in Pirapora de Bom Jesus.
And for my thankful surprise, in the northwest ramp, we found a pilot (I have faith that beginner) trying to inflate the velame with the other people's aid.
My Sunday usually elapsed and that image of the parapente was in my mind.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
O sonho de voar na alma e na pele
Na figura acima, vejo uma referência entre Maat e sua asa com os atuais voadores de vôo livre. Parece o voador no momento de decolagem, preparando-se e observando o momento propício para tornar-se um ser alado.
Estava, então, decidida a figura que eu iria tatuar, uma deusa especial com asas e tudo! Janeiro de 2006 a tatoo foi feita e sua pintura foi feita em abril do mesmo ano.
Parte de minha história de voador se iniciava de corpo, alma e asas!
Dado
The dream of flying in the soul and in the skin
Did I want to do a tatoo to my 40 years (other accomplished dream), but which would the choice of the drawing that printing would be be forever in my skin?
Old Egypt, your pyramids, your history, your gods and faraós always brought me great interest. I will still take a trip to the corners of Africa and to appreciate this hermetic art of the old Egypt.
I tried then to unite two passions: the flight and old Egypt. There was an Egyptian goddess that had particularities that attract me.
It is Maat, Goddess of the justice, represents the truth, the rightness, the balance. " lives in a such way that your heart never weighs more than the feather of the justice and of the truth” - this goddess's proverb. Besides these moral attributes, she also had something that fascinates me, your wings.
In the illustration above, I see a reference between Maat and your wing with the current flyers of free flight.
It seems the flyer in the moment of take-off, getting ready and observing the favorable moment to become a to be winged.
Was, then, resolved the illustration that I would tattoo, a special goddess with wings and everything! January of 2006 the tatoo was made and your painting was made in April of the same year.
A piece of my flyer history began of body, soul and wings!
terça-feira, 15 de julho de 2008
Onde, como e porque tudo começou
Então surgiram, na TV e no cinema fenômenos nacionais:
Eu adorava sonhar em voar, em cada cena.
Sustentei este sonho e descobri que em Atibaia, interior de São Paulo, haviam asas, pilotos e escolas. Isso tudo na década de 80. Descobri também que o esporte era caro demais para o meu bolso. O sonho esvaeceu feito neblina quando o sol pega força.
O objetivo deste site
Estou criando este site para:
- Registrar todas as minhas experiências neste novo mundo das asas, do parapente;
- Nos registros, tentar passar informações importantes que possam ajudar as pessoas que iniciaram suas buscas e aprendizados sobre o parapente;
- Criar uma rede de relacionamento com aqueles que têm suas experiências para compartilhar;
- Fazer novos amigos e voar juntos;
É isso aí
Dado